Pedagogia de maio 2015

25 de Abril de 2015


Pedagogia de Maio 2015

O mês de maio será cantado e celebrado com a alegria das últimas celebrações do Tempo Pascal e o início do Tempo Comum, além da celebração da Santíssima Trindade. Més dedicado à Nossa Senhora, no qual se tem a oportunidade para dedicar gestos de carinho devocional à Mãe de Jesus.

Sem mim, nada podeis!
    O primeiro movimento celebrativo acontece com uma afirmação de Jesus: "Sem mim, nada podeis fazer!" (5º Domingo da Páscoa). Nada se consegue sem a presença de Jesus e sua atividade em nossas vidas. Isso nos faz remete ao fato de que a Igreja não é um corpo estático, pois está em constante movimento, animada pelo Mandamento Novo do amor, e alimentada com a seiva da vida ressuscitada de Jesus Cristo. Neste movimento e desta seiva cada membro é um ramo, como diz a parábola da videira. A união a Jesus Cristo, como os ramos unidos à videira, é a condição indispensável para produzir frutos evangelizadores, para se tornar discípulos e discípulas e para fazer crescer o testemunho eclesial da comunidade. Em resumo, a Igreja nada pode fazer se não estiver unida a Jesus, o tronco que alimenta seus ramos, que somos todos nós.
    A seiva que corre na vida da Igreja e na vida de cada discípulo e discípula de Jesus é o amor divino. Amor que é paterno e se parece com o amor de mãe! Um amor carinhoso, mas exigente o necessário para se poder produzir frutos de vida nova, capaz de renovar a sociedade onde se vive. Entende-se, neste sentido que o envio do Espírito Santo é destinado a todos os homens e mulheres da terra, em vista de uma terra nova, de um novo modo de viver a vida e de nos relacionar na terra. Pelo envio de seu Espírito, Deus faz uma declaração de amor à humanidade, à Igreja e a cada pessoa humana. Acolher o amor e viver no amor é tornar-se amigo e discípulo de Jesus. O 6º Domingo da Páscoa é uma celebração do amor divino, que se torna humano para que todos possam vivê-lo plenamente já neste vida terrena. Pela celebração pascal, nós celebramos o amor divino e esperamos que ele seja vivenciado na vida humana de todos os celebrantes.

Envio missionário
    O segundo momento das celebrações de maio, sempre dentro do contexto pascal, nos remetem à missionariedade da Igreja. Como Igreja, somos enviados ao mundo para anunciar ao mundo as maravilhas do amor divino e proclamar a grande notícia da Ressurreição de Jesus. "Sejam minhas testemunhas em todo o mundo", é o pedido de Jesus, na celebração da Ascensão. Uma celebração que chama atenção da Igreja para sua vocação evangelizadora e sua atividade missionária. No dizer de Papa Francisco, a Igreja se caracteriza como sendo “de saída”, do “ir ao povo”, e não como quem fica presa em construções. A Ascensão de Jesus é uma celebração de envio missionário e evangelizador. É o primeiro momento, no qual a Igreja toma consciência de que deverá dar continuidade à obra missionária e evangelizadora iniciada por Jesus Cristo.
    Juntamente com a celebração da Ascensão de Jesus, a solenidade de Pentecostes como que garante o êxito da atividade missionária, pois o Espírito da Verdade conduz a Igreja em todos os tempos e em todas as partes da terra. Assim, em vista da atividade missionária da Igreja, o primeiro compromisso cristão consiste em acolher o dom do Espírito Santo, derramado por Jesus Cristo no coração de seus discípulos e discípulas. Com e pelo Espírito Santo será possível viver para Deus e evangelizar com palavras e com o testemunho da vida. Por este motivo, a celebração de Pentecostes é uma grande e profunda invocação do Espírito Santo para que a Igreja todos os celebrantes se tornem testemunhas da Ressurreição de Jeus.

Glorificação
A conclusão deste mês acontece com a celebração da Santíssima Trindade, remetendo os celebrantes às fontes do amor divino, que envia sua Igreja em missão para anunciar a vida nova, fruto da Ressurreição de Jesus. Uma celebração na qual se professa que existe um só Deus e Senhor, que nos ama e nos protege com seu olhar paterno. Professa-se igualmente que, pelo Batismo, nos tornamos filhos e filhas de Deus e somos convidados a crescer na intimidade divina, formando-nos na escola de Jesus e do seu Evangelho como discípulos e discípulas da vida nova.  Uma celebração para dar glórias e louvores ao Pai, motivo para entender que nossa existência ganha sentido porque é alimentada na seiva da videira verdadeira, Jesus Cristo vivo e ressuscitado. Aleluia!
(Serginho Valle)